sexta-feira, 30 de março de 2012

ESPIRITUALIDADE NA FAMÍLIA

“[...] Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” 
Js 24.15

Um dos grandes desafios familiares é a convivência. Em nossos dias, onde as relações tornaram-se ainda mais superficiais e descartáveis, o desafio é ainda maior. Precisamos investir mais em nossas relações familiares. Veja o que eu e você podemos fazer para melhor conviver em família.

Família como ninho onde a afetividade seja desenvolvida sadiamente. Somos desafiados a sentarmos à mesa, estarmos juntos, ouvindo e sendo ouvidos, imprimindo e recebendo emoções e sentimentos que constroem uma “mente” equilibrada e apta para enfrentar a vida. Precisamos desenvolver mais encontros familiares.

Família como escola, onde se aprende condutas e costumes apropriados. A família deve ser um lugar de integração da personalidade. Lugar para formação do caráter. É no ambiente do lar que forjamos os mais altos valores da existência humana.

Família: um altar da presença constante de Deus. A família pode e precisa ser altar através do culto doméstico, não domesticado, e do culto pessoal de cada membro de uma casa. Deus nos abençoe!

Oremos: Senhor Deus, o versículo que li expressa exatamente minha decisão neste dia. Quero minha família diante de teu altar, a começar por mim. Salva meu lar, eu clamo! Em nome de Jesus Cristo, Amém!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Deus o inicio da nossa família. Nosso Aba Pai!!!


Família Disfuncional – Inadequada para suprir necessidades

Em um mundo decaindo, não existe famílias perfeitas. Os filhos tem muitas necessidades: físicas (comida, roupas, abrigo); emocionais (amor, aceitação, afirmação); intelectuais (a oportunidade de desenvolver habilidades para a vida diaria e desenvolver a intelectualidade); e necessidades especiais (orientação sobre a Palavra de Deus, conhecer a Deus pessoalmente e amadurecer nesse relacionamento). Porém uma família disfuncional é aquela que, constantemente, deixa de atender a algumas dessas necessidades ou a todas elas. Exemplos de famílias na Palavra de Deus: Isaque (Gn25:19-28:9), de Jacó (Gn29:14-35:26;37:1-38:30), de Eli (1Sm2:12-36;3:11-14), de Davi (2Sm11:1-19:8).

As famílias disfuncionais possuem padrões em comum: não conversam, mantendo segredos de famílias; não veem, ignorando comportamentos inapropriados e tendo uma percepção distorcidas da realidade; não sentem, deixando de levar em consideração emoções verdadeiras; não confiam, vivendo em isolamento e temendo que mais promessas deixarão de ser cumpridas; os filhos lutam desesperadamente para alcançar a perfeição, tentando preencher as expectativas dos pais.

Essas famílias são formadas por pais com dificuldades, que constantemente distorcem ou negam a realidade para esconder seus próprios problemas, como excesso de trabalho ou comportamento abusivo (sexual, físico, emocional ou envolvendo vícios). O resultado na vida dos filhos é a vergonha, um profundo senso de inadequação e falta de valor, bem como um fardo de expectativas dos pais, que não são nada realistas e que não podem ser preenchidas. A boa noticia é que o Senhor deseja ser o REPARADOR DE BRECHAS para as famílias com crianças que sofrem abusos ou foram afligidas (Is58:9-12).

Casamento – Resolvendo problemas

Um dos fatos angustiantes da vida é que todo casamento passar por problemas. Eles não podem ser contornados, mas devem ser encarados e resolvidos:

  • Filhos podem ser uma grande fonte de alegria, mas também acrescentam tensão ao casamento. O instituto maternal em algumas mulheres é tão forte, que elas tendem a deixar o marido de lado quando estão cuidado dos filhos (1Sm1:8). Por vezes, a esposa pode ate enganar o marido em favor do filho (Gn 27:1-29). A esposa devem lembrar que apenas seu relacionamento com Deus estar acima de sua união com o marido.
  • Problemas financeiros também podem causar pressões indevidas sobre um relacionamento, especialmente se o casal discute sobre quem fará quais sacrifícios. Se um casal busca a orientação de Deus para as questões financeiras, ele sera fiel em cumprir suas necessidades (Mt 6:33;Fp4:19).
  • A raiva não-resolvida pode acumular-se transforma-se em ressentimento e em amargura, de modo que a comunicação significativa deixa de existir (Hb12:15;Ef4:26).
  • A tentação e as oportunidades de ser infiel estão sempre presentes (Pv7:6-23). Uma comunhão intima e vibrante com Deus sustentará o relacionamento entre marido e mulher e dará força e vitalidade ao casamento.
  • O isolamento, um estado em que se é excluído, é um dos males mais sutis do casamento. O casamento pode facilmente deixar de ser uma prioridade. As pessoas não valorizam devidamente seu cônjuge, concentram sua atenção em outras questões “urgentes”, e logo o calor e a comunicação se vão. O remédio para o isolamento é guardar o relacionamento conjugal com carinho e dar prioridade ao cônjuge, sendo aberto e honesto e não tendo segredos um para o outro.
Os problemas podem ser uma arma negativa num casamento, dividindo corações e destruindo a unidade, ou podem ser um catalizador poderoso para uma renovação do compromisso.
Pais sozinhos – Uma tarefa solitária

A viúva de Sarepta, uma mãe sozinha, lutava para conseguir seu sustento (1 Rs17:7-24). Ela estava cansada; havia feito o que podia para cuidar do filho. Isso, porem, não era o bastante, e ela estava preparando a ultima refeição para si mesma e para seu filho quando Elias chegou.

Pais e mães sozinhos podem aprender muito sobre como Deus cuida de sua família por meio desta da historia. Deus esta ciente da tremenda responsabilidade que pais e mães sozinhos enfrentam e Ele é capaz de suprir todas as necessidades da criança, pai e mãe, mesmo que seja por meios meramente miraculosos. A mãe ou o pai sozinhos podem concentrar tanta atenção no problema que tem em mãos, a ponto de ver apenas uma opção. Assim com Deus ofereceu uma alternativa para essa viúva, o Espírito Santo continua a oferecer alternativas para a mulher que cria seu filho sozinha, quando ela deposita toda a sua confiança e Deus e não no problema.

Pais e mães sozinhos são incentivados a refletir sobre as seguintes diretrizes:

  • Separe tempo para ler a Palavra de Deus todos os dias, a fim de receber a tão necessária orientação divina, especialmente nos dias mais cheios de tensão (Sl119:11).
  • Separe, regulamente, um tempo para o culto em família, para recreação e para conversas (Sl78:5-6).
  • Frequente a igreja com regularidade e participe ativamente, de modo que tanto você como a criança possam receber alimento espiritual e emocional por meio da comunhão com os outros (Hb10:25).

Maternidade – Mães e filhos

As mães tem um relacionamento singular com os filhos repleto de compreensão e de perdão, assim como de afeto; porem, para alguns filhos, uma boa mãe também precisa ser firme, esperando e exigindo o devido respeito. As mães devem controlar a situação para que possam receber suas bençãos. Se estivesse ocupadas ou sobrecarregadas demais, não estarão prontas para receber. Nunca é cedo ou tarde para começar a ministrar aos seus filhos. Para que eles possam cresça e serem filhos ou filhas de Deus. Veja os exemplos de duas mulheres de Deus: Joquebede e Ana. Mulheres de Fé e Coragem. Seguimos os seus exemplos.
Mães solteiras – uma tarefa tremenda

Nos tempos bíblicos, ter um filho fora do casamento da união matrimonial era motivo para uma mulher ser deserdada por sua família. Mães solteiras, com frequência, se entregava, a prostituição para sustentarem a si e a seus filhos. Uma das histórias mais conhecidas na Bíblia é sobre duas meretrizes, mães solteiras, que se apresentam diante de Salomão para que ele julgasse de quem era uma criança que cada uma afirmava ser sua. (1Rs3:16-27). Na história, encontramos dois princípios que podem ser relacionados a todas as mães solteiras:

  • Apesar de não ser casada, qualquer mulher pode ser mãe amorosa (1Rs3:26).
  • Algumas vezes, ser uma mãe amorosa significa dar a criança para que outros cuidem dela.
A mãe dessa história estava disposta a dar a criança para a outra, a fim de que seu filho não fosse morto (1Rs3:26). Uma mãe solteira que não pode sustentar sua criança financeira ou emocionalmente pode escolher entregar a criança para adoção. Isso não significa que ela não a ama, pois essa “entrega” seja maior ato de amor que ela pode expressar pelo seu filho. Uma mãe solteira também pode confiar que Deus irá abençoar seu filho. As circunstancias do nascimento de uma criança não limitam sua capacidade nem seu potencial aos olhos de Deus.

Estudo extraindo da Bíblia da Mulher